sábado, 8 de outubro de 2011


Os assexuados: conheça a tribo que defende o direito de não transar

Nem gays, nem héteros, nem bissexuais. Eles simplesmente não gostam de transar. A história de homens e mulheres que não sentem desejo, defendem a abstinência e lutam para ser reconhecidos como uma nova orientação sexual





Michael Doré tem 28 anos e nunca beijou. Nem pretende. Beijos, carinhos e qualquer forma de contato íntimo lhe causam repulsa. “O sexo me enoja”, diz. “Sou um assexual convicto.” É quase impossível imaginar que um cara como ele, charmoso, bem-sucedido — é um matemático norueguês e PhD da Universidade de Birmingham, na Inglaterra —, sequer pense em transar. Ainda mais nos dias de hoje, em que sexo e orgasmo são quase uma obrigação. E, antes que você se pergunte o que há de errado com Michael, ele mesmo responde: “Não, não sou gay, não fui abusado na infância, nem tenho problemas hormonais. Eu simplesmente não gosto de transar”. Assim como ele, a pedagoga mineira Rosângela Pereira dos Santos, o bancário americano Keith Walker e uma legião de assexuados dos mais diferentes cantos do planeta começam a sair do armário. São homens e mulheres de todas as idades, perfeitamente capazes de fazer sexo, mas sem nenhum apreço pela coisa. Gente que, graças ao apoio da Aven (Asexual Visibility and Education Network), rede que luta pela visibilidade dos assexuados no mundo, conseguiu se unir para levantar a bandeira da abstinência e lutar para que a assexualidade seja reconhecida como uma quarta orientação sexual (além de héteros, homos e bissexuais).


“Cheguei a pensar que fosse gay” - Michael John Doré, 28, matemático
Sob o slogan “It’s o.k. to be A” (algo como “tudo bem ser assexuado”), essa turma tem frequentado as passeatas gays de Nova York, São Francisco, Londres e Manchester. No grupo, lutando contra o preconceito em relação aos que não gostam de transar, há desde aqueles que nunca tiveram uma relação sexual na vida, até os que fazem sexo por obrigação, para não perder o parceiro. “Por assexual entende-se apenas aquele que não sente atração sexual, não o que não é capaz de se envolver”, explica a socióloga Elisabete Oliveira, que fez do assunto tema de seu doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “Existem os assexuais românticos e os não românticos. O primeiro grupo consegue se apaixonar, casar e até ter filhos — desde que não haja sexo envolvido. O segundo não gosta de carinhos e não se sente apto a se apa
“Até os 11 anos de idade, eu e meus amigos éramos todos parecidos, brincávamos das mesmas coisas e tínhamos ‘nojo’ de beijo de língua e sexo. Aos 12 anos, esses mesmos garotos passaram a ficar fascinados por mulheres. Falavam sobre elas o tempo todo, idealizavam como seria transar e folheavam revistas de sacanagem. Eu não conseguia entender o que, de uma hora para outra, havia mudado tanto entre eles. Na minha cabeça, havia a possibilidade (e a esperança) de que, cedo ou tarde, eu também fosse me sentir como eles. Cheguei a pensar que era gay. Mas, se as mulheres não me atraiam sexualmente, os homens, muito menos. Então, aos 16 anos, quando todos meus amigos e amigas só falavam e pensavam em sexo, passei a me considerar assexual. E, temendo o estranhamento das pessoas, guardei comigo esse segredo.
Ainda assim, vivi vários episódios de bullying na escola. Estranhando minha falta de interesse nas garotas, meus colegas de classe me excluíam da turma, pegavam no meu pé e diziam que eu era gay — o que, para mim, era ainda mais dolorido. Dez anos se passaram entre a minha ‘autodescoberta’ e a minha capacidade de revelar isso aos amigos mais próximos. Foi um período muito complicado, pois eu não só tinha de lidar com minha assexualidade, algo que nem entendia direito, como me apontavam como algo que eu não sou. Com o tempo, entendi que pessoas ignorantes não conseguem difereEm julho deste ano, decidido a participar da parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Londres, com um grupo de assexuais que luta pelo direito de não transar, abri a verdade para minha família. Eles me deram muito apoio e ficaram felizes por mim. Minha irmã, inclusive, decidiu ir comigo a uma parada GLBT em Manchester, um mês depois. Acho que a pergunta que eu mais ouço quando conto que sou assexual é: ‘Por que você tem a necessidade de se definir dessa forma?’. Pelo simples motivo de que gosto de entender quem eu sou. A maioria das pessoas — assexuais ou não — também pensa assim. Muitos encontram alívio quando descobrem que não estão sozinhos, que não são únicos. Além disso, me assumir como assexual e participar ativamente da comunidade é um bom jeito de conhecer parceiras assexuais. Eu sou um assexual romântico — teria um relacionamento com uma mulher. Mas ela deve ser, necessariamente, assexual também. O sexo para mim é repulsivo e eu só me relacionaria com uma pessoa que não me cobrasse qualquer tipo de contato íntimo. Nunca na minha vida fiquei ou transei com uma garota. Em nenhum momento da minha vida, até aqui, tive vontade. Nem a menor curiosidade.”
Eles podem se apaixonar e até transar, mas não sentem prazer nenhum
“Odiei o sexo desde a 1ª vez” - Rosângela Pereira dos Santos, 32 anos, pedagoga
“Tenho 32 anos, estou solteira e sou formada em pedagogia, mas trabalho em um projeto ambiental do estado de Minas Gerais. Fui filha única até os 23 anos de idade, quando nasceu meu irmão do segundo casamento da minha mãe. Coincidência ou não, foi nesse mesmo ano que perdi minha virgindade. Fui uma adolescente tardia. Até os 14, brincava com Barbies — hoje, algo impensável para a nova geração. Mas não foi por isso que demorei para transar. Sempre desconfiei que havia algo diferente comigo. Não sentia o prazer que minhas amigas diziam sentir quando saíam com rapazes. Achava que tinha algum tipo de problema e, por ser muito jovem, não conseguia conversar sobre isso com ninguém. Sofria sozinha. E, como imaginei que aconteceria, odiei o sexo desde a primeira vez. Foi com um namorado da época. Eu gostava dele, adorava beijá-lo, fazer e receber carinho... Teoricamente, todos os ingredientes necessários para dar certo. Mas, sem sexo, não deu. Por mim, passaria o resto da vida sem transar e seria feliz! Mas gosto de namorar e, infelizmente, é quase impossível encontrar — pelo menos aqui no Brasil — alguém igual a mim. Até por isso não consigo entrar em um relacionamento sério há cinco anos. Isso significaria enfrentar uma pressão enorme para transar e, fatalmente, me deixaria infeliz. Sei que meu problema não é físico. Já fui a médicos, fiz várias contagens hormonais e não há absolutamente nada errado comigo.
Eventualmente, eu até transo. A última vez aconteceu há três meses. O rapaz não é meu namorado, mas gosto bastante dele. É uma ótima companhia. Gosto dos homens e sei que posso perfeitamente me apaixonar. Curto sair para jantar, ir ao cinema, tomar cerveja, fazer carinho, beijar bastante... mas não suporto qualquer tipo de contato sexual. Tudo que envolve a genitália me incomoda e é extremamente desagradável: sexo oral, penetração... tanto que nunca tive um orgasmo enquanto transava. Por outro lado, a masturbação não é um problema para mim. Sou perfeitamente capaz de atingir o orgasmo me
estimulando sozinha. É uma ótima forma de aliviar o stress do dia a dia, sem nenhuma conotação sexual.
Antes, o termo “assexual” no Google só trazia artigos sobre bactérias
Nas poucas vezes em que tentei falar sobre o assunto com pessoas próximas, sei que me rotulavam como o estereótipo de garota esquisita, complexada, isolada, coisa que eu não sou! Não foram momentos fáceis. Hoje em dia, só amigas mais íntimas sabem de minha ‘situação’. Faz pouco tempo, cerca de um ano, que finalmente me descobri como assexual. Foi através de pesquisas na internet: procurando entender melhor meu comportamento ‘diferente’, encontrei, em fóruns de discussão, pessoas como eu. Percebi que não estava sozinha! Apesar de ser um alívio pessoal, sei que não posso falar sobre esse assunto com qualquer pessoa. Minha família, por exemplo, não faz ideia do que seja a assexualidade — e tenho certeza que a maior parte dos brasileiros também não. Até cinco anos atrás, por exemplo, ao digitar a palavra “assexual” no Google, só apareciam artigos sobre amebas e bactérias.”
“Fico excitado. só não sinto o mínimo tesão” - Keith Walker, 37, bancário
“Descobri que sou assexual há seis anos. Meu primeiro casamento tinha acabado de terminar. Ficamos quatro anos juntos, mas, nesse tempo todo, só transamos umas cinco vezes. Depois de casarmos, no entanto, minha ex-mulher não conseguiu mais lidar com minha falta de interesse em sexo. E, para falar a verdade, eu também não. Me sentia como um peixe fora d’água, não só pela cobrança de minha mulher, mas porque todos os meus amigos e familiares tinham uma vida sexualmente ativa e, como a maioria das pessoas, viviam falando disso. Não sou impotente. Pelo contrário, ficar excitado é algo perfeitamente normal para mim, basta concentração. O que não tenho é tesão. A ejaculação, para muitos assexuais, é uma simples forma de alívio físico. E é justamente o que acontece comigo. Eu era apaixonado pela minha ex-mulher, mas não sentia desejo por ela (como não sinto, aliás, por ninguém). Não conseguimos entrar em um acordo saudável para ambos, e o relacionamento terminou. A partir daí, resolvi procurar apoio na internet, buscando pessoas como eu e, assim, fazer parte de um grupo, finalmente.
Mas não foi o que aconteceu. Pelo menos não no princípio. Como eu nunca tinha ouvido falar em assexualidade — nem a palavra era familiar —, acabei entrando para um grupo de celibatários. Nunca achei que pudesse ser gay, pois sempre me apaixonei romanticamente por mulheres, só não tinha vontade de fazer sexo com elas. Não demorou para que eu descobrisse que os celibatários eram pessoas completamente diferentes de mim: tinham desejo sexual, mas o reprimiam por motivos religiosos. Eu não, eu simplesmente não tinha vontade de fazer sexo. Não sentia tesão. Ou seja, nem lá eu me encaixava. Mas foi graças a um dos rapazes que eu conheci no grupo que descobri minha tribo. Percebendo minha total falta de libido, ele me falou sobre os assexuais, o trabalho da rede Aven e sugeriu que eu procurasse o grupo.
No Brasil, 9% das mulheres não acham o sexo importante para o casamento
Moro em Washington e trabalho em um banco. Até antes de encontrar a Aven, quase não conversava com meus colegas sobre minha condição ‘diferente’ da maioria. Não é fácil lidar com um assunto que nem eu próprio tinha conhecimento. As poucas pessoas com as quais falava disso até tentavam me ajudar. Mas, no fundo, só atrapalhavam. Entendiam o que eu sentia, e cedo ou tarde, tentavam me ‘converter’ — como se essa fosse uma escolha minha. E não é. A única certeza que sempre tive é que sou heterossexual. Sei que muitos assexuais heterossexuais são questionados sobre sua orientação. Há um senso comum de que quem não gosta de sexo só pode ser gay — e reprimido. Mas isso é puro preconceito. Sou perfeitamente capaz de me apaixonar. E só me apaixonei por mulheres até hoje. Já fiz sexo muitas vezes, em especial quando estava na faculdade. Fazer sexo é algo que se espera de um homem jovem, estudante, que mora sozinho. E foi o que acabei fazendo durante os relacionamentos que tive na época. Transei não por desejo, mas por me sentir na obrigação de cumprir um ‘ritual’ presente em todos os namoros.
Foi só quando conheci a Aven — e, através dela, tive contato com pessoas parecidas comigo — que descobri que não precisava mais me sujeitar a isso. Há mais gente no mundo que, assim como eu, detesta sexo. Essas pessoas me entendem e aceitam. Tanto que foi através das reuniões e debates promovidos pela Aven que conheci minha atual mulher, uma moça linda e doce, sem a qual hoje não me imagino. Assim como eu, ela é assexual sem libido. Nos gostamos muito e, eventualmente, trocamos beijos e carícias, sem qualquer apelo erótico. É um amor tão lindo e tão puro que a cerimônia de nosso casamento, há três anos, foi transmitida em tempo real pelo da Aven — decisão que tomamos juntos para trazer mais visibilidade para nossa causa.
Somos muito felizes e até falamos em filhos. Se decidirmos ter filhos naturais (e não adotivos), não vejo por que não fazer sexo para engravidar. Nesse caso, não estaríamos nos divertindo — estaríamos apenas procriando. Não sou incapaz de fazer sexo. Pelo contrário, é uma opção não praticá-lo. E isso é muito libertador.”nciar homossexualidade de assexualidade.
ixonar.”
A libido é uma energia vital que pode ser canalizada para o trabalho
Esses dois grupos também podem ser classificados como libidinosos ou não. “Ser assexual não significa, necessariamente, não ficar excitado”, afirma o bancário americano Keith Walker, 37 anos. “Muitos de nós se masturbam, mas não estabelecem relação entre isso e o sexo. É apenas uma maneira de relaxar e aliviar o stress”, diz. Segundo a psicóloga paulista Tânia Mauadie Santana, hoje é comum que a energia que antes era sexual seja canalizada para outras áreas da vida. “A libido é uma energia vital, o que não necessariamente se manifesta só nos órgãos sexuais. O desejo pode ser direcionado para o trabalho, a comida e as atividades físicas”, diz.
Com as recentes investidas no chamado Viagra feminino — comprimido à base de flibanserina que promete devolver a libido à mulher que a perdeu e apresentá-la a que nunca teve —, a comunidade médica tem falado muito em “desejo sexual hipoativo”. O termo, catalogado há mais de 30 anos pela Organização Mundial da Saúde como uma “disfunção sexual”, tem conotação pejorativa para assexuados, que, com razão, não querem ser vistos como doentes. “Quem pratica sexo costuma ter humor melhor, pois o ato libera hormônios de ação antidepressiva. Mas a falta dele não chega a ser um problema de saúde. Ninguém vai morrer por isso”, afirma Tânia Santana. Segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh, a assexualidade só requer tratamento quando gera sofrimento. “Se a falta de desejo ou o excesso dele impedir alguém de ser feliz, aí, sim, deve-se falar em tratamento. Caso contrário, não há por quê”, afirma o médico.
Para mostrar (e entender) que é possível ser feliz sem sexo, Marie Claire se cadastrou em redes e sites de relacionamento onde assexuais trocam ideias, causas e bandeiras. No Brasil, o site Refúgio Assexual, criado pelo pernambucano Julio Neto, de 19 anos, é o principal local de convergência dessa turma. “Muitos chegam aos fóruns com sentimento de culpa. É compreensível. Na sociedade em que vivemos hoje, em que se usa o sexo para vender de geladeiras a refrigerantes, é quase um crime não querer transar”, diz ele. Nas próximas páginas, você confere dilemas, embates, questionamentos e conquistas vividos por assexuais do mundo todo.

Marie Claire/2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bombeirinha sexy


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Mapa do prazer

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Especialistas dizem que ficar mais familiarizada com sua área de lazer preserva a saúde e pode melhorar a vida sexual. Portanto, não seja tímida. Desfrute momentos para lá de intensos com a mais misteriosa parte do seu corpo.
Se a média das mulheres tivesse uma página no Facebook para suas partes íntimas, seu status de relacionamento seria "é complicado". E deveriam postar uma foto em seu perfil. Afinal, uma nova pesquisa do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Universidade de Indiana, nos EUA, aponta que as mulheres não se olham — somente 26% costumam explorar atentamente suas partes.
Ei, nós precisamos fazer isso! Homens conseguem muito mais facilmente. Afinal, o órgão deles está para fora, pronto para viver as experiências. Nossas "peças", em sua maioria, são internas. Portanto, não podemos ver exatamente com o que estamos lidando.

Bem, mas aqui você encontrará um pouco de incentivo para mudar isso: quanto mais você conhecer o idolatrado objeto do desejo, mais prazer irá experimentar. Em um estudo do periódico International Journal of Sexual Health, os cientistas descobriram que mulheres que tinham uma visão positiva de seu órgão genital se sentiam mais confortáveis na hora do sexo, eram mais aptas a chegar ao orgasmo e isso também acontecia com mais chances na cama.

Apenas olhando a "área de lazer" já se pode começar a ter uma relação mais íntima. "A pesquisa mostra que conhecer o próprio sexo ajuda a inspirar a excitação e a lubrificação", diz a cientista Debby Herbenick, da Universidade de Indiana e autora de Because It Feels Good (inédito no Brasil). Assim, permita-se descer até lá para ter uma vista privilegiada.

INVESTIGAÇÃO PRIVADA

Para começar, vamos esclarecer um dos maiores equívocos sobre a vagina. Ela não é o que você vê. "A vagina é um órgão interno", diz a ginecologista Rosa Maria Neme, consultora de WH. Se você ficar nua em frente a um espelho, na verdade enxergará sua vulva, a parte exterior da máquina, que estava coberta de pelos antes de sua depiladora desmatá-la com cera quente como se fosse uma área da Floresta Amazônica.

A vulva é o palco em que as grandes estrelas são o clitóris e o ponto G. Cada parte está lá para atender às suas vontades sexuais. Porém, para obter o melhor desempenho de cada uma, você tem que dedicar um pouco de amor e atenção a todas. Tranque a porta do quarto, tire os sapatos e pegue um espelho de mão.

Sem sequer abrir as pernas, você verá seu monte púbico e duas dobras de pele. "São os grandes lábios: protuberâncias da pele que não interferem na excitação", diz Rosa Neme. Essas camadas contêm um tecido adiposo que protege seu clitóris e sua vagina. Embora a sensação de prazer seja geralmente fraca nessa área, tocá-la pode ajudar a aumentar a sensação. "Esfregar o monte púbico e os grandes lábios deixa o clitóris pronto para a estimulação", diz Debby Herbenick.

Agora, se você abrir os grandes lábios, um conjunto de lábios finos — chamados pequenos lábios — irá se revelar. Eles são cheios de vasos sanguíneos, terminações nervosas e glândulas secretoras. "A olho nu, as glândulas podem parecer pequenas protuberâncias", diz Debra Hoppe, autora de Healthy Sex Drive, Healthy You (inédito no Brasil). "Elas liberam secreções que ajudam a separar os lábios vaginais e facilitar a penetração."

Mas não são as únicas áreas lubrificantes de suas partes baixas. Separando os pequenos lábios, você irá ao encontro das glândulas de Bartholin (que são microscópicas, não é possível enxergá-las a olho nu). "Estão localizadas nos dois lados da sua abertura vaginal", explica Rosa Neme. Quando você se excita, essas glândulas lubrificam a parte externa do canal vaginal. Elas normalmente liberam apenas uma pequena quantidade de umidade — é por isso que as mulheres têm necessidade de preliminares para ficar molhadas.

Seu centro de lazer mora no clitóris. Ele é uma soberba protuberância rosa, do tamanho da ponta de um lápis, e está lá só para seu prazer. E o dito-cujo é "nervoso" — concentram-se ali umas 8 mil terminações nervosas, o maior número encontrado em todo o corpo e o dobro da quantidade da glande do pênis de um homem, segundo Debra Hoppe.

Para o ginecologista e obstetra Mauro Pirotti Junior, chefe do Departamento de Ginecologia do Hospital Bandeirantes e do Hospital Paulistano, em São Paulo, o clitóris seria um pênis involuído. "Ele tem um capuz de pele muito fina, igual ao órgão masculino. E, graças às terminações nervosas existentes na área, quando atritado leva a grandes sensações de prazer."

Mas essa sensibilidade louca na região você já deve conhecer. O que provavelmente não sabe é que o clitóris tem pernas. Literalmente. "Nós vemos apenas a cabeça do clitóris", diz Debby Herbenick. Ele tem um corpo em forma de quadrilátero e duas pernas (chamadas crura) que chegam a 3 cm dentro da vagina, logo abaixo do monte de Vênus e em linha reta com o ponto G (falaremos sobre ele mais tarde). Isso dá ao clitóris um incrível e profundo alcance sexual. "É a usina elétrica do orgasmo", diz Ian Kerner, autor do livro She Comes first (inédito no Brasil). "Ele se conecta com cada estrutura dos órgãos genitais."
O MAPA DA MINA
A melhor maneira de fazer o clitóris feliz é a estimulação oral ou manual de forma contínua e suave. Mas ele também pode ser sensibilizado quando a mulher está por cima. Ou em uma versão do papai e mamãe, com a técnica do alinhamento coital, diz Debby Herbenick. Nessa posição, seu parceiro penetra você, como normalmente faria durante o papai e mamãe, com dois simples ajustes: ele avança o corpo até apoiar-se sobre seus ombros, enquanto a base do pênis atinge diretamente seu clitóris. Então ele faz movimentos circulares em vez de apenas o vaivém. "Isso cria maior atrito contra o clitóris", explica a especialista.

O atrito pode levá-la às alturas, mas às vezes também pode deixar a "estrela" irritada. É que quando você caminha para o clímax o clitóris incha em tamanho — e isso pode tornar o contato incômodo. "Tome cuidado para não imprimir muita força na estimulação oral ou manual — inclusive a autoestimulação — para não provocar dor e até lesões. A própria saliva do parceiro, se for um pouco ácida, pode levar a irritação clitoriana e vaginal", diz Mauro Pirotti Junior.

Algumas mulheres relatam que, nesse momento, a estimulação clitoriana pode parecer como cócegas irritantes e, em alguns casos, como um choque agudo. Para se proteger, puxe gentilmente para trás o capuz (a pele de proteção) do clitóris. A simples exposição pode fazê-la se sentir bem novamente. Sua extrema sensibilidade pode ser uma forma de o corpo dizer: "Permita que a vagina capte um pouco dos holofotes sexuais!"

Por falar na vagina, ela é um órgão extremamente elástico, com tamanho em torno de 8 a 15 cm (que varia de mulher para mulher), não chega aos pés do clitóris em se tratando de terminações nervosas. "Mas ela tem seu valor", diz Debra Hoppe. Os primeiros centímetros possuem centenas de terminações nervosas, a maioria bastante sensível. Para estimular essa região do seu canal vaginal, nas preliminares sugira a seu parceiro uma penetração mais curta e rasa. É uma sensação maravilhosa e tem um gostinho de quero mais.

O QUE EXISTE POR TRÁS Aprofundando-se nas paredes vaginais, você vai encontrar um dos principais trunfos do órgão: o ponto G. Se o clitóris é famoso, o ponto G é infame. Quase nenhuma mulher conhece seu potencial, mas se o fizer as recompensas serão fenomenais. Acredite!

O ponto G é uma área esponjosa do tamanho de uma moeda. "Ele estaria localizado entre 2 e 4 cm da entrada da vagina, na parte superior: introduzindo o dedo, você notaria uma pequena elevação", explica o ginecologista Mauro Pirotti.

Segundo os especialistas, ele possui irregularidades e estrias semelhantes a uma noz e exige uma abordagem vigorosa. "As enervações do ponto G estão contidas no tecido gorduroso, então você deve realizar uma pressão mais profunda e firme para estimulá-lo", ensina Ian Kerner.

Para começar, você deve estar bem relaxada — e excitada — para que as paredes vaginais fiquem muito bem lubrificadas. Isso fará com que o ponto G fique inchado (cheio de sangue) e, portanto, mais sensível e proeminente.

A estimulação do ponto G também exige uma troca de posições. Você pode tentar estimulá-lo pedindo que seu parceiro a penetre por trás (posição cachorrinho), mas o melhor a fazer é mandá-lo descer e usar a boca e a mão. "Com a boca em seu clitóris, faça-o penetrá-la com o dedo médio, em um movimento de lá para cá, aplicando uma pressão firme e ritmada, na parte superior do canal vaginal", diz Kerner.

Se você ainda não teve o que acha que é um orgasmo do ponto G, não se preocupe. Para seu conhecimento: os orgasmos que se originam nessa zona são expansivos e profundos, enquanto os que começam no clitóris parecem mais agudos e intensos.

"Muitas mulheres dizem que o ponto G potencializa o orgasmo", diz Kerner. "Mas elas não poderiam isolá-lo e dizer ‘Uau, eu tive um orgasmo do ponto G’. Seria mais como ‘Eu tive um orgasmo e isso realmente foi incrível’. É por isso que muitos vibradores vêm com um estimulador de clitóris e um estimulador de ponto G. Eles trabalham em conjunto."

Embora você possa ter um orgasmo clitoriano sem estimulação do ponto G, é um pouco complicado conseguir o inverso. Mas, afinal, não importa de onde ele está vindo, no final das contas um orgasmo é um orgasmo. E todos são, bem... são como aquela velha história sobre sexo: é bom até quando é ruim! Não é mesmo?

menshealth/2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Um homem consegue chegar ao ponto G de uma mulher com a penetração anal?



Por  MdeMulher 



Normalmente, não. O ponto G é uma pequena saliência supersensível localizada cerca de 3 a 5 centímetros da entrada da vagina e o seu estímulo pode acontecer pela masturbação ou pela penetração vaginal. Uma das posições que favorecem o acesso é a da mulher deitada de bruços com o homem penetrando-a por trás. Ela faz com que o pênis tenha contato mais profundo com a parede frontal da vagina, onde fica esse ponto.



Sexo anal 2


Por que o sexo anal é a fantasia sexual favorita dos homens?

Por  MdeMulher  

Mesmo com a atual adoração dos brasileiros pelos seios, o bumbum é e sempre será a
verdadeira mania nacional. “A supervalorização das nádegas surgiu no período colonial, quando as formas fartas e arredondadas das escravas atiçavam o desejo dos senhores”, explica o psiquiatra Moacir Costa, especialista em sexualidade. A negação da maioria das mulheres também estimula a libido masculina. “O proibido é tentador, parece mais gostoso. Além disso, essa variação está associada à posição de quatro, que sugere dominação e subjugação da parceira”, completa.


  
NOVA

Sexo anal

Sexo anal: com que frequência?

Por MdeMulher



Você tem dúvidas dúvida sobre qual é a frequência adequada para sexo anal, sem causar problema à saúde? Essa periodicidade é pessoal, mas segundo o urologista e sexólogo Celso Marzano, autor do livro O Prazer Secreto (Ed. Éden), você pode praticá-lo de duas a três vezes por semana sem qualquer complicação à saúde, desde que – é claro! – não sinta desconforto.

“Essa é uma variação sexual na busca do prazer e não está ligada, necessariamente, a dor, sangramento ou outro sofrimento”, defende o especialista. Para essa prática, é indispensável o uso de lubrificante à base de água, cumplicidade e, principalmente, intimidade e respeito entre o casal. “O relaxamento físico e emocional é essencial para os músculos da região perderem a tensão”, explica o médico.







terça-feira, 4 de outubro de 2011

Guia do sexo manual

 Mapeamos tintim por tintim o nosso bom e velho pênis. Use sem moderação.

1. A MASTURBAÇÃO

Pegue bem firme no pênis como se estivesse segurando o guidão de uma bicicleta (nem muito em cima, nem muito embaixo: na metade) e vá fazendo o vai-e-vem. Os segredos são dois: pressão (segure com vontade) e velocidade (ritmada e bem rápida). E não hesite em perguntar se ele prefere mais forte ou mais fraco, vai sempre do gosto do freguês. Ou então seja intuitiva: conforme você faz a pegada, fique atenta para a cara que ele faz e controle o ritmo.

2. O SEXO ORAL
“Enquanto a parte de baixo do pênis responde à pressão, o topo, que é onde fica a glande, responde à fricção”, esclarece o terapeuta sexual Ian Kerner, autor de He Comes Next (algo como Ele goza depois). Portanto, o alerta mais importante a ser tomado é: evite os dentes. Receber uma mordida só não é pior do que um chute no saco. Com uma das mãos você pode formar um anel com o indicador e o dedão e segurar firme na base — eu disse bem firme! —, fazendo com que a ereção fique mais consistente, o que também ajuda a retardar o orgasmo. A receita é combinar a língua e os lábios, controlando a pressão para cima e para baixo, tirando o pênis da boca e lambendo nas laterais. O upgrade na modalidade acontece quando você usa o anel que formou com os dedos para subir até a glande e descer junto com a boca.




3. O ARREMATE
Aproveitando que o pênis já está bem molhado pela prática 2 (dar uns goles num copo d’água facilita), prepare o gran finale que deixa qualquer cara doido. Com uma das mãos segure na base enquanto com a outra, levemente espalmada, escorregue de baixo para cima, chegue à glande, dê uma polida, desça até embaixo e depois suba tudo outra vez. De novo, tanto a pressão quanto o tempo despendido em cada etapa do processo vão depender de quanto seu parceiro faz aquela cara de “não para, não paaara...” Agora, basta unir as três técnicas e partir para o abraço. Calma lá, não precisa ser as três ao mesmo tempo. Faça um pouco de cada uma; cansou da 1, parta para a 2, depois a 3, a 1 de novo, 2, 3...

OUTROS FATOS ACERCA DO PÊNIS

 “Existem três tipos de ereção”, explica Karen Boyle, diretora de medicina reprodutiva do Brady Urological Institute do hospital Johns Hopkins, em Baltimore (EUA). A do tipo reflexiva é aquela que acontece em resposta à estimulação direta do pênis. A psicogênica surge de fantasias, quando o cara pensa que está transando, assiste a um filme pornô ou ouve safadezas ao pé do ouvido. A do tipo noturna acontece durante o sono. Essa última, segundo Fernando Korkes, tem uma função fisiológica. Sabe quando piscamos porque o olho está seco? Mesma coisa, é involuntário. No caso do pênis, é para manter o equipamento bem oxigenado e garantir o bom funcionamento do sistema. Significa que pode acontecer ao lado da maior gostosa do mundo ou da minha avó.

O pênis dos brasileiros tem em média 14 centímetros quando ereto. A sexóloga americana Amy Levine indica duas posições para aquelas que algum dia precisarem lidar com tamanhos extremos: se for um pênis menos avantajado, vá de papai-e-mamãe e mantenha as pernas fechadas, elevando-as até encostar no peito dele. Isso faz com que estreite um pouco o canal vaginal. Se for um salsichão, o melhor é você por cima para controlar melhor a profundidade e o ritmo da penetração.

Prazeres da carne

Imagino que antes de chegar aqui já tenha rolado muito amasso, muita mão naquilo e aquilo na mão. Aqui vai um cardápio para você colocar a prática ao gosto do freguês. Mãos à obra. Ah... vale a boca também.

ERA DO GELO
O barato
Chupe uma pedra de gelo e caia de boca. O frio do gelo e o calor da boca dão uma sensação legal. Só a língua gelada e acrobática já faz um efeito e tanto. Junte os mamilos nessa.
O cuidado
Não exagere. O problema aqui é ficar duro... de frio e se recusar a entrar em ação.

ALÍVIO REFRESCANTE
O barato
A bala Halls tem outra função além de garantir um hálito fresco. Ela também proporciona um prazer inusitado se consumida antes do sexo oral.
O cuidado
Pode grudar e deixar tudo meio melecado. Tome um gole de água depois da bala.

MICHAEL JORDAN
O barato
Você abocanha o pênis inteiro de uma só vez, consecutivamente. Êxtase visual.
O cuidado
Se o cara for bem-dotado e bater fundo na garganta, pode dar vontade de chamar o Hugo.

REVEZAMENTO
O barato
Você reveza o pênis e os testículos no sexo oral e manual. Não há limites para a língua.
O cuidado
Nunca, jamais use os dentes em nenhum dos dois.

VELOCIDADE MÁXIMA
O barato
Sexo oral enquanto ele dirige é tiro e queda para sair da mesmice. Prazer, adrenalina e emoção de ter que prestar atenção na estrada.
O cuidado
Se a estrada for esburacada, você pode bater com a cabeça na direção.

CHUÁ, CHUÁ
O barato
Você de joelhos no chuveiro, fazendo sexo oral. Água, os vidros embaçados. Tesão!
O cuidado
Não cair de testa no azulejo nem engasgar.

SOBREMESA
O barato
Um plus em tempos de sexo politicamente correto. A ideia é colocar a camisinha aromatizada desenrolando com ajuda da boca. O aroma adocicado no ar dá um clima de perversão.
O cuidado
Use em doses homeopáticas para não enjoar.

COMBO
O barato
Para iniciadas. Tudo entra na brincadeira: virilha, períneo, pênis, saco. É como fazer barba, cabelo e bigode ao mesmo tempo. Prazer multiplicado
O cuidado
O cara não se controlar e você acabar com a (sua) festa aqui mesmo.

LUSTRA—MÓVEIS
O barato
Para atiçar antes da hora D, roçar a língua suavemente na glande. Quanto mais devagar, melhor.
O cuidado
Não se alongue demais, o excitamento vira relaxamento e, aí, beijinho, beijinho, tchau, tchau.

O QUE EU FAÇO COM ISSO AGORA?
Se alguma vez você se viu sem saber o que fazer depois que ele gozou na sua boca, não se desespere. Não existem regras. É uma questão, literalmente, de gosto. Acima de tudo, você tem que curtir. Há mulheres que são craques e somem com tudo rapidinho nos deixando com a maior pulga: para onde foi!? Só não vale engolir para agradar e depois fazer cara de nojo. E se engolir e quiser beijar na boca depois, please, tome uns goles de água. Sair para cuspir no banheiro pode, mas faça discretamente, com olhar de malícia, sem sair correndo como se estivesse fugindo de um incêndio.


Por Fabrício Brasiliense

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pênis: Manual da Usuária

As mulheres sempre disseram que os homens são todos iguais. Nem todos. Mostramos que há mais surpresas dentro de uma cueca do que você poderia imaginar. Abra a embalagem e divirta-se!

Antes de entrar em ação, você precisa aprender os mecanismos do equipamento que vai operar: bem-vinda ao manual de uso do pênis! Escalamos para essa missão quem mais entende do assunto: um homem. Ele mapeou o dito-cujo tintim por tintim e, de quebra, ensinou técnicas para você enlouquecer seu parceiro na cama (no chuveiro, no sofá, no carro...) hoje mesmo

Eu pensei que escrever sobre o meu amigão aqui embaixo seria uma tarefa simples. Afinal, convivo com ele — com alguns poucos sobressaltos — há exatos 33 anos. Mas bastou uma conversa com um urologista para eu descobrir: “Há diferença entre orgasmo e ejaculação”, me disse Fernando Korkes, titular da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Medicina do ABC (Grande São Paulo). E mais coisas de que eu já desconfiava, como a falácia de que a prova de que a transa foi boa é o homem ter gozado. A seguir, um guia com fatos e curiosidades sobre o nosso bem mais valioso, o pênis, junto com algumas dicas as quais a gente torce, torce, mas torce muito para que vocês ponham em prática.
 
                                        O GRANDE COMPANHEIRO


Antes de entrar em ação, você precisa conhecer o equipamento que vai operar. O pênis é um órgão bem mais complexo que o simples salsichão de churrasco que ele parece. No topo de tudo fica a parte mais cheia de nervos e sensível do conjunto, a glande. A borda que contorna toda a glande é chamada de coroa. Agora imagine-o ereto, você olhando de frente e, logo abaixo, ligado à coroa, vem um pedaço de pele chamado de frênulo. Quando o pênis está flácido, toda essa pele que antes estava esticada passa a encobrir a glande e recebe o nome de prepúcio (circuncidados não têm).

Um pouco mais abaixo, fica a parte maior e mais volumosa, formada pelo corpo cavernoso, que são duas colunas de tecido esponjoso que se enchem de sangue na ereção. Um tecido semelhante, o corpo esponjoso, envolve a uretra, um fino canal que transporta a urina e o esperma de seus respectivos compartimentos para fora do pênis. E de onde sai o esperma?





                                                     
A FANTÁSTICA FÁBRICA  

Os testículos funcionam como uma verdadeira fábrica de testosterona e esperma. Em se tratando de tamanho e performance, existe uma única evidência científica digna de nota: “Quanto maiores os testículos, maiores são os níveis de testosterona e maior é a quantidade de esperma produzido”, explica Harry Fisch, diretor do centro de reprodução masculina do Hospital Presbiteriano/Centro Médico da Universidade Columbia, em Nova York, e autor do livro The Male Biological Clock (O relógio biológico masculino). Mas tanto faz se são grandes ou pequenos, o trabalho que eles executam é exatamente o mesmo. Um alerta que você pode dar ao seu parceiro para garantir o futuro da progênie é que ele evite cuecas muito apertadas e banhos de banheira muito quentes e demorados. Se você sentir vontade de dar um trato todo especial ao conjunto, saiba que isso é muito bem-vindo. Comece acariciando de leve, como se fosse um gato. Se ele abrir um sorriso bobo, passe livre. A próxima etapa é você deitar de barriga pra cima e pedir que ele se ajoelhe sobre você, na altura da sua boca. Aí é só ele abaixar para você controlar a intensidade da sucção.




Dos testículos para trás o caminho é mais polêmico. O períneo, região que vai dali até a entrada do ânus, popularmente conhecido como terra de ninguém, é uma parte do corpo repleta de terminações nervosas. Experimente estender o cafuné que você vinha fazendo no item acima e veja se o sorriso bobo continua. Continua? Adiante, mas com uma ressalva. Há mulheres que nem cogitam seguir porque não têm vontade e muitos homens agradecem. Entretanto, algumas, mais curiosas, fazem questão de cruzar a fronteira e há homens que não se opõem. Vejamos por quê.  
  
 

                                                         PONTO G

     

A manipulação anal que leva até a próstata, o popular fio terra, pode causar sensações que dependem muito mais de aspectos emocionais do que físicos do homem. Alguns sentem prazer, outros dor, e há os que não sentem absolutamente nada. Alguns especialistas defendem que próstata é o ponto G do homem. A regra é uma só: a vontade de chegar até ali tem que ser do casal. E sem essa de que experimentar tudo deve ser uma obrigação. Algumas mulheres nutrem uma estranha obsessão de querer dar uma... perdão por ser tão direto... dar uma dedada no parceiro; já outras nem querem ouvir falar, com medo de que o cara goste e vire gay. Bobagem. A orientação sexual é o que direciona o desejo de uma pessoa por outra, que pode ser por uma mulher, um homem ou ambos. Gostar de fio terra não é indício algum de que o homem seja gay. Desde que ele goste que seja feito por uma mulher.
                                                       HOMEM FINGE?
    .

Para entender bem o que se passa nessa cabeça, que ora pode funcionar, ora não — como você bem sabe —, é preciso literalmente se debruçar sobre ele. Mas, antes, um pouco sobre os fatos que envolvem o ser acoplado ao pênis: o homem. Ao contrário do que a maioria pensa, o orgasmo masculino nem sempre é igual. Se por muito tempo acreditou-se que a ejaculação era uma prova incontestável de êxtase, hoje se sabe que uma transa pode ser avaliada de ótima a ruim — exatamente como no caso das mulheres. E mais, com o advento da camisinha, nós já podemos ter nosso momento mulher: fingir para acabar com aquele rala-erola se não estivermos curtindo. É isso, olho por olho. Não, não estamos querendo nos vingar pelas décadas de insegurança, mas agora você sabe que precisa rebolar — no bom sentido — para saber que está realmente agradando

 

Por Fabrício Brasiliense                                                                       Continua...

domingo, 2 de outubro de 2011

Amigos do peito

Assim como os homens, obcecados pela comissão de frente feminina, deveríamos fazer dos seios o centro de nossa atenção. Com um dossiê completo sobre essas poderosas armas de sedução (estejam dentro ou fora do sutiã), você vai deixar essa relação cada vez mais íntima




O bumbum avantajado até pode ser um dos atributos preferidos das brasileiras, mas o que motiva mais de 140 mil mulheres a encarar o bisturi a cada ano é a vontade de exibir decotes recheados — fazendo do implante de silicone a cirurgia plástica mais realizada no país. "Os seios representam a fem
inilidade da mulher e estão intimamente ligados à autoestima", afirma a psico-oncologista Luciana Holtz de Camargo Barros, presidente do Instituto Oncoguia. O cuidado dispensado à comissão de frente está mais ligado à estética do que a questões relacionadas à saúde. "A maior parte das mulheres não conhece suas mamas de verdade, ou seja, não costuma apalpá-las ou observá-las no espelho, nem se preocupa em ir ao médico para ser examinada." Esse é um fato preocupante, porque o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres: segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), surgem a cada ano 50 mil novos casos. Melhorar o tato e a maneira como você enxerga seus seios vai ajudá-la a deixá-los mais atraentes e saudáveis.

O que fazer para ter seios mais...
...bonitos

Mantenha-os bem cuidados

Evite o aparecimento das estrias apostando em produtos ricos em agentes hidratantes e combata a gravidade com fórmulas firmadoras, como as seguintes opções: o Fluido Firmador para os Seios Amêndoa, L’Occitane (R$ 138, tel. 0800 171272), combina a proteína da amêndoa (tem poder hidratante) e o silício (promove a síntese de fibras de sustentação); a Loção Corporal Firmadora Targeted- Action TimeWise, Mary Kay (R$ 95, tel. 4003 4620), com glicerina e vitamina E, que mantêm a umidade na pele, e uma combinação de extratos botânicos que tonificam e firmam as mamas.

Fortaleça a musculatura

Como os seios não possuem músculos, não há exercício que os faça apontar para a Lua. Mas é possível, sim, ver resultados se você fortalecer e definir os músculos ao redor, conhecidos como peitorais. Faça os seguintes exercícios diariamente, recomendados pelo personal trainer americano Jonathan Ross. Complete duas séries de oito repetições:

Deslizamento de costas para a parede 
Mantenha calcanhares, bumbum, omoplatas e cabeça pressionados contra a parede. Levante os braços até a altura dos ombros e flexione os cotovelos até formarem um ângulo de 90º (dedos apontando para o teto). Deslize seus braços para cima vagarosamente e volte para a posição inicial.

Deslizamento de frente para a parede
Com os pés a uma distância de 15 cm da parede e afastados na largura dos quadris, pressione os antebraços na parede, na altura dos ombros, de modo que os dedos apontem para o teto. Deslize a palma das mãos para cima até os braços estarem estendidos, então afaste-os da parede alinhando cotovelos e orelhas e, em seguida, tente unir as omoplatas. Volte as mãos à frente e deslize-as até a posição inicial.


Postura da ave
Comece na posição de quatro apoios, com as mãos e os joelhos afastados na largura dos quadris. Estenda seu braço direito em frente ao corpo e a perna esquerda para trás, mantendo ombros e quadris paralelos ao chão. Faça uma pausa e volte à posição inicial. Repita o mesmo com os outros membros.

...saudáveis
Não há fórmula 100% eficaz de prevenir o câncer de mama. "Por ser uma doença ligada a diversos fatores desencadeantes, é necessário adotar hábitos saudáveis que minimizam as chances de seu aparecimento, como evitar o fumo, o álcool e a ingestão de carne vermelha, investir em exercícios físicos e visitar o ginecologista anualmente",

recomenda o mastologista Henrique Alberto Pasqualette, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher (Cepem), no Rio de Janeiro.

Reduza seu risco

Siga uma dieta rica em frutas e vegetais e evite oscilações de peso. Um estudo da Universidade de Washington, nos EUA, descobriu que o aparecimento da doença foi mais tardio naquelas que se exercitavam e mantiveram o peso durante a adolescência.

Conheça a si mesma

Faça mensalmente o autoexame após a menstruação. A principal função do procedimento não é detectar o câncer, mas descobrir o que é normal para a sua mama.


Deitada:
 de costas, com o travesseiro embaixo do ombro direito, levante o braço e examine a mama direita com a ponta dos três dedos do meio da mão esquerda. Pressione de forma leve, média e forte, em movimentos para cima e para baixo. Toque também a região próxima ao ombro, pescoço e axila. Repita na mama esquerda.

Em pé: em frente ao espelho, procure por alterações na mama ao colocar os braços junto ao corpo, sobre a cabeça, mãos pressionando os quadris (fazendo força com o músculo peitoral) e com o tronco inclinado para a frente.


Detecte anomalias


"Não há um exame melhor ou pior do que o outro quando se deseja descobrir uma lesão. Eles atuam de forma conjunta e se completam", afirma Carlos Ferreira, coordenador do Femme Laboratório da Mulher e responsável pelo setor de Imagenologia Mamária da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em um diagnóstico precoce, quando o tumor é menor do que 1 cm, as chances de cura são de 90%. Os exames mais recomendáveis são:


Mamografia: detecta o câncer de mama antes de o tumor ser palpável. Todas as mulheres devem fazê-la a partir dos 40 anos, exceto as com histórico familiar (devem se submeter ao exame antes dessa idade).

Ultrassonografia: não rastreia o câncer, mas auxilia no estudo de nódulos e cistos duvidosos detectados pela avaliação clínica (palpação ou mamografia). É mais branda do que a mamografia, pois não utiliza radiação.


Ressonância magnética: complementa o estudo das mamas de mulheres com alto risco para o câncer.

Tomossíntese: tomografia indicada, sobretudo, às mamas jovens (mais densas). Fornece imagens 3D (diferentemente da mamografia) de cortes de 1 mm do tecido mamário, mostrando a localização exata das lesões.


mesnhealth/2011