sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Não há nada que aumente o tamanho do pênis na fase adulta", diz urologista
Márcia Moreno








A preocupação com o tamanho do pênis é muito comum entre os homens.  Nos consultórios de urologia, este problema perde apenas para dois outros assuntos também delicados: ejaculação precoce e disfunção erétil. E ao lado da grande preocupação há a vasta oferta de medicamentos, dispositivos, manuais de exercícios e até cirurgias para se tornar bem-dotados.

“Nada disso funciona na fase adulta”, diz Geraldo Faria, urologista e presidente da Sociedade Latino-Americana de Medicina Sexual, que destaca que é preciso ter cuidado com as promessas e milagres oferecidos. “Temos visto em nossos consultórios pacientes com graves sequelas resultantes de um grande apelo que promete de tudo”.

O discurso é reforçado pelo urologista e secretário geral da Sociedade Brasileira de Urologia, Eduardo Lopes: “Não há base científica nestes métodos”.  E mais: eles garantem que o tamanho do pênis não é importante. “A vagina tem de 8 a 10 centímetros de profundidade e é apenas no terço externo que a mulher tem sensibilidade aos estímulos”, conta Lopes. “Um pênis com 9 centímetros é suficiente para dar prazer a uma mulher”, afirma Carlos Araújo,  cirurgião geral e vascular, especializado na área de andrologia.  Vale lembrar que o tamanho médio do pênis do brasileiro é 14 centímetros.

A ansiedade de querer aumentar o pênis pode ocorrer desde a infância. Foi o que aconteceu com Leonardo (nome fictício). O estudante de engenharia civil de 19 anos sofre desde criança. “Quando era pequeno, com 7 anos, fui passar um final de semana com meus tios e primos na praia. Na hora de tomar banho, era alvo de piada. Todos falavam que meu pênis era muito pequeno. Desde então, fiquei com trauma de ficar nu na frente dos outros”, fala.

“Eu sempre me escondia para me trocar em vestiários da escola e academia. Na maioria das vezes, ia tomar banho em casa, com vergonha de alguém me ver sem roupa”. Esta mágoa foi se acumulando até a adolescência, quando o rapaz decidiu que deveria tomar providências.
Aos 16 anos, ele mediu: “meu pênis ereto tinha apenas 10 centímetros”. Resolveu que faria algo para mudar a situação.

Com amigos, conseguiu um manual de exercícios que prometia o aumento do pênis em até 3 cm. “Eu fazia os exercícios todos os dias por quase uma hora”. Foi assim durante vários meses, até que notou que estava se machucando. “Fui a um urologista que pediu para parar com os exercícios, pois já estava com uma fibrose. Tive acompanhamento psicológico e percebi que nada poderia ser feito. Meu problema estava na cabeça e não no pênis”, conta. 

“O pior é que em casos assim, o rapaz não tem para quem reclamar ou recorrer, pois tem vergonha. Existe uma indústria paralela que explora as pessoas”, afirma Lopes.  “O homem não pode ficar limitado ao tamanho. Se perguntarmos, a maioria deles vai responder que quer ter o pênis no joelho”, brinca o médico.

“Quando um paciente entra em meu consultório e pede uma solução para o ‘pênis pequeno’, eu digo que adoraria ter algo simples, confiável e seguro. Mas até agora a ciência não descobriu nada que mude isso. Não há nada a oferecer, só tratamento e aconselhamento psicológico”, fala Faria.

“É um trauma psicológico que pode começar na infância e que o homem carrega pela vida toda”, avalia. “É difícil convencer um homem que acha que tem o pênis pequeno que o tamanho é normal e que o problema está na parte psicológica. Muitos ficam mais preocupados até mais com a aparência do que com a sexualidade”.

Leonardo frequentou dois anos de terapia e acompanhamento médico para poder perder a vergonha e tirar a roupa para uma primeira relação sexual. “E minha namorada da época não reclamou”, confessa. Os médicos garantem que é preciso considerar as distorções do imaginário masculino, que se sentem inseguros com pênis pequenos. “Tem muitos que reclamam até do tamanho quando está flácido”, diz Lopes.
Assim como Leonardo, muitos garotos ficam traumatizados na infância quando os pais ou outras pessoas da família comparam seus pênis com os de outros garotos da mesma idade. “Isso deve ser evitado para não alimentarem o complexo”, explica Faria.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Guia para o sexo em cada canto da casa

Dê uma folga para a sua cama e explore outros ambientes na hora da transa

Roberta Figueira

Saia da rotina e turbine a relação mudando de cômodo na hora do sexo.  As consultoras sexuais Fatima Mourah, Lu Riva e Elis Angela Medeiros criaram um roteiro sexual para você dar um descanso ao seu colchão. Confira algumas dicas:

Na sala
Se o filme que você e seu amor estão vendo na sala lhe deu ideias picantes, economize o caminho até o quarto e parta para o ataque ali mesmo.
Sofá: ajoelhe-se de frente para o encosto e apoie seu peito no móvel. Empine o bumbum para facilitar a penetração. O bonitão deve ficar de pé, bem atrás de você. O sofá também é um local perfeito para fazer e receber sexo oral.
Chão: para evitar os roxinhos pelo corpo, prefira transar sobre um tapete macio. O companheiro deve ficar sentado com as costas apoiadas na parede, as pernas retas e abertas. Ajoelhe-se de costas para ele e reveze movimentos de sobe e desce.

Banho de orgasmo
Transar no chuveiro é uma delícia e, com um pouco de criatividade, outros espaços em seu banheiro também podem contribuir muito para seu prazer.
Box: além de excitante, é uma ótima opção para “aqueles” dias, pois o fluxo da água diminui o sangramento. Apoie suas mãos na parede, jogue o tronco para frente e eleve o bumbum para ele penetrá-la por trás.
Pia: de frente para a torneira, peça que o rapaz fique atrás de você. Ele pode segurá-la pela cintura enquanto pega em seu cabelo e beija seu pescoço. Se estiverem em frente ao espelho, ele conseguirá apreciar suas expressões de prazer.
Parede: encoste suas costas e, de frente para o moço, abrace a cintura dele com uma perna para possibilitar a penetração. Se for forte, ele pode erguê-la enquanto você o enlaça com as duas pernas.

Degraus do desejo
Já é hora de colocar em prática a fantasia de fazer amor numa escada. Se não for em sua casa, tome cuidado para não ser flagrada.
Escada: comece com amassos, usando o corrimão como apoio, ou com um sexo oral caprichado. Peça para o gato sentar-se em um degrau e se encaixe de costas para ele, aproveitando o desnível para uma penetração profunda.

Paisagem do prazer
Seu apartamento ou casa tem uma vista linda da sacada? Então, espere a madrugada e aproveite o cenário de um jeito delicioso.
Sacada: coloque uma camisola ou vestidinho leve, sem calcinha, para apreciar a noite. Deixe o corpo levemente inclinado para frente e peça para seu parceiro abraçá-la por trás. Ele pode cobri-la de beijos no pescoço enquanto a penetra.

Encontro gastronômico
Comece com um jantar inocente e, depois, mostre a ele suas verdadeiras intenções.
Mesa ou bancada: certifique-se de que é resistente e livre-se do que estiver sobre ela. Sente-se na beirada e incline o corpo para trás, enquanto o gato a penetra, de pé. Enlace a cintura do bonitão com as pernas ou apoie-as nos ombros dele. Em último caso, eleve o bumbum para estimular ainda mais seu ponto G.
Cadeira: enquanto ele fica sentado, você pode premiá-lo com striptease ou sexo oral. Então, sente-se de frente ou de costas, controlando os movimentos.



Publicado em 24/08/2011

Menshealth/2011